O papel do professor na sala de recurso multifuncional
( SRM )
De
acordo com os pressupostos elaborados na disciplina do AEE, pude reconhecer a
importância do papel do professor da sala de recurso multifuncional (SRM). Ele
tem um papel de complementar ou suplementar a formação dos estudantes público
alvo da educação especial, não substituindo à escolarização, matriculados no
ensino regular.
Além
disso, é atribuída mais uma função: estimular a articulação pedagógica entre
professores do ensino regular comum, coordenadores e demais professores (
Educação Física e outras disciplinas ) a fim de promover condições aos alunos
com necessidades especiais, com transtornos globais de desenvolvimento e com
altas habilidades/superdotados, de participarem
e aprenderem de forma autônoma e independente das diferenças em pleno século
XXI.
Essa
articulação multifuncional possibilitará a produção de materiais didáticos e a
busca de estratégias pedagógicas capazes de melhorarem qualitativamente a
aprendizagem dos alunos especiais.
Nos
dias atuais, o professor da SRM torna-se um aliado tanto do ensino quanto da
aprendizagem. Porque a SRM está diretamente associada à sala de ensino regular
comum, como agente transformar do conhecimento e das relações do convívio
social no processo ensino e aprendizagem.
O
professor da SRM deverá fazer um estudo de caso detalhado em cada aluno
especial, analisando as causas e as consequências da origem do problema
diagnosticado. A partir daí, pode-se também investigar as potencialidades, elaborando
o plano do AEE, fazendo a integração do que vai ser trabalhado na SRM com os
conteúdos curriculares ministrados em sala de aula.
Desta
forma, o professor da SRM oferecerá condições para que os professores da sala
de ensino regular construam competências, habilidades e técnicas necessárias,
que possibilitem um melhor desenvolvimento da sua prática pedagógica, capaz de
enfrentar os desafios e as barreiras que os impede se seguir em frente na sala
de aula.
Aulas
dinâmicas, interativas, pesquisas, interação com o mundo. É essa consciência
que o professor da SRM precisa passar aos professores da sala de comum a fim de
que as barreiras e as dificuldades relacionadas aos alunos com necessidades
especiais e com transtorno global de desenvolvimento, e que os impedem de
aperfeiçoarem-se, sejam superadas, e que a capacitação, seja algo transformador
em suas vidas pessoais e profissionais.
Portanto,
é preciso que o professor da SRM ajude o professor do ensino comum a buscar novas
estratégias inovadoras, para uma melhor atuação da prática pedagógica em sala
de aula. Dentre elas, podemos citar algumas:
·
Identificando, organizando, elaborando e
produzindo recursos pedagógicos e de acessibilidade a fim de atender as especificidades
e as potencialidades dos alunos público-alvo da educação especial;
·
Fazendo um estudo de caso para esclarecer a
origem do problema diagnosticado;
·
Realizando visitas periódicas aos
professores da sala de ensino regular, às famílias e ouvindo os próprios alunos
especiais;
·
Elaborando e executando o plano de AEE,
acompanhando e avaliando a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade;
·
Organizando o tipo e o numero de alunos
atendidos na SRM;
·
Orientando professores da sala de aula de
ensino regular e famílias;
·
Ensinando e usando os recursos de
Tecnologia Assistiva;
·
Estabelecendo a articulação entre
professores da sala de aula de ensino regular, visando a disposição dos
serviços, de recursos pedagógicos, de acessibilidade e de estratégias que
promovam a participação dos alunos com necessidades especiais e com transtornos
globais de desenvolvimento nas atividades propostas pela escola;
·
Promovendo atividades lúdicas, esportivas e
culturais que possibilitem a inclusão dos alunos especiais como também a
participação dos familiares desses alunos na escola.
Essas
ações poderão abrir novos caminhos de reflexão para uma melhor atuação do
professor da SRM do AEE como também do professor da sala de aula regular de
ensino, melhorando sua pratica profissional com a utilização de estratégias
pedagógicas a fim de fortalecer um ensino e uma aprendizagem mais significante,
dinâmica e colaborativa entre todos independente das suas diferenças.
Cursista
do curso do AEE: Elaine Tavares
Polo:
Aracaju / 2013